sexta-feira, 19 de março de 2010

Franz Ferdinand Karl Ludwig Josef von Habsburg-Lothringen era o nome...

... do famoso arquiduque da Áustria-Hungria, que viria a ser o sucessor do trono imperial. Isso é, se não tivesse sido assassinado, e -como todos decoramos para o vestibular- vindo a ser um dos fatores determinantes para o desencadeamento da I Grande Guerra.
Então, vocês devem estar se perguntando "em que merda de lugar ela quer chegar?". Pois eu vos respondo!
O que ninguém esperava naqueles tristes tempos de guerra era que, 87 anos depois, no ano de 2002, surgiria na Escócia, mais especificamente em Glasgow, uma banda com o nome do herdeiro assassinado. Renascia Franz Ferdinand, dessa vez na forma de rock feito por seus integrantes: o vocalista e guitarrista Alex Kapranos, o guitarrista Nick McCarthy, o baterista Paul Thomson, e um baixista, que toca com a emoção de quem acaba de ser condenado à morte e mantém sua boca permanentemente semi-aberta, mas, de qualquer jeito, atende pelo nome de Bob Hardy.
Pois bem, na noite de ontem, quinta-feira, 18 de março, tive a sorte de presenciar o magnífico show dado pela banda na capital gaúcha. Agora, confesso que durante o show me arrependi amargamente de ter demorado pra comprar meu ingresso, e de ter até mesmo cogitado não ir. MAS EU FUI! E não só pude extravasar minha raiva reprimida aplicando golpes baixos de cotoveladas e empurrões nos maníacos-roubadores-de-lugar emocionados que pulavam em cima de mim, como também, tenho que admitir, me diverti um bocado dançando, cantando e pulando feito uma abobada.
Alex Kapranos botou todo seu carisma pra fora (não, ele não baixou as calças) ao arriscar um gringuíssimo "obregadow Pourtow Alegrew" e um "mais altow!" que incitou a multidão de groupies a gritar como se ele tivesse as convidado pro seu próprio quarto. Quando algum fã insano da frente pediu algo a ele, parou e perguntou: "What? You want my shirt? No? Autograph? What? My guitar?...No way!" hahaha, demais! No entanto os pontos altos do show, na minha modesta opinião, foram em Dark Of The Matinée, onde eu só não gritei mais pela falta de voz ao som do magnífico refrão pronunciado em coro: "Find me and follow me through corridors, refectories and filesyoumustfollowleave this academic factory", além do "momento improviso" da banda toda, que abandonou por alguns minutos suas posições pra batucar conjuntamente nos tambores de bateria carregados pro canto do palco. Ah, e claro que não dá pra deixar de lado a hora em que ecoaram da unanimidade os grandes hits como Take Me Out e Do You Want To. Músicas boas, que não exigem grandes habilidades vocais e são de pronúncia fácil. Qualquer criança brinca e se diverte.
Enfim, EU GOSTEI.

Próximo evento: SHOW DO PLACEBO.
Aguardem para mais informações.
Agradecimentos especiais ao Franz Ferdinand e à Wikipédia, que faz com que meus superficiais conhecimentos pareçam mais inteligentes. O quê? Vocês não achavam realmente que eu sabia o nome inteiro do arquiduque austro-húngaro, achavam?

segunda-feira, 15 de março de 2010

De novo, de novo

NÃO QUE EU DEVA nenhum esclarecimento a vocês (hehe), mas sim, estarei fazendo cursinho de novo. À partir desta quinta-feira, inclusive.
Também, depois de me ferrar bonito em Física e Matemática na UFRGS, era só o que dava pra fazer mesmo. Se bem que o pior de tudo é que um monte de gente que tirou nota inferior a minha está, neste momento, matriculado na faculdade. Maldita R.I.
Agora, não me façam perguntas difíceis.
Não, pessoal, eu não sei pra que vou fazer vestibular.
Não, pai, eu não quero fazer PUCRS.
Não, vó, eu não sei se quero ser médica e não vou descobrir a cura pro câncer.
Não, mendigo assustador da rodoviária, eu não tenho 10 centavos pra tu comprar pastel.
Não me façam perguntas difíceis, eu vou estudar.