terça-feira, 19 de maio de 2009

quedê o chinelo?

Ás vezes eu penso o quanto é errado que músicos e atores ganhem tanto dinheiro por uma profissão relativamente supérflua. Sim, poderíamos agora entrar numa discussão interminável sobre as artes e o fato de elas realmente serem ou não uma coisa supérflua, então já explicarei de antemão meu ponto de vista: por supérfluo entende-se que algo NÃO seja terminantemente indispensável à sobrevivência, certo? (aí sempre tem um pra largar aquela "MAS SEM MÚSICA EU MORRERIA") Calma, eu também concordo que a vida seria uma merda, mas tu CONSEGUIRIA viver, entende? É claro que, como a maioria da humanidade, também sou grande apreciadora de músicas e filmes, mas não consigo compreender como isso pode ser uma atividade tão lucrativa a ponto da pessoa ter dinheiro pra usar de papel higiênico, se quiser. Se o indivíduo em questão realmente é detentor de algum talento divino, eu até me conformo, mas depois de constatar que isso aqui ganha mais dinheiro do que eu (que não ganho nenhum), que já foi chamada de GAROTA PRODÍGIA, que deu entrevista pro Faustão e até pra ROLLING STONE fazendo isso:
http://www.youtube.com/watch?v=d9V_4y81Ycg
confesso que quase deixei escapar uma LAGRIMINHA. Pega esse teu tecladinho assoprável e...bom, aprende a tocar primeiro, depois enfia lá mesmo. (e não é lá, a nota musical, é lá de lugar mesmo, hein? -hahaha que trocadilho sensacional, parabéns!)
Por outro lado, obrigada por me iluminar, Mallu Magalhães. Se isso faz sucesso, até eu posso ser famosa e ficar rica. Nem que seja tocando triângulo com acompanhamento de bongô inspirada em Beatles com raízes no carimbó. ME AGUARDEM.